Energia solar: Quer produzir em casa, falta dinheiro? Bancos financiam…


Já pensou em realizar a produção da sua própria energia solar? Ela é responsável pela redução da sua conta de luz. Não tem dinheiro para este equipamento? Saiba quais bancos disponibilizam financiamentos específicos para esse projeto. A estimativa é que um sistema de energia solar para residência tenha o custo médio de R$15mil a R$ 25mil, incluso instalação.


Mas existem ambientes em que este valor pode alcançar os R$60mil, dependendo do tamanho da casa. Veja, por isso, as opções disponíveis, a seguir!

Bancos que financiam energia solar

As contas de luz podem ter uma redução de até 95% por meio da energia solar produzida em ambiente residencial. Isso torna possível que o indivíduo tenha o retorno do que foi investido dentro do prazo de 3 a 6 anos. É claro que isso dependerá da incidência do sol e das tarifas energéticas de cada estado. 

Atualmente, o país apresenta 33mil tipos de sistemas fotovoltaicos que se conectam à rede, de acordo com a Absolar, que é a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. A representação dos consumidores em residências compreende quase 77% do total de sistemas fotovoltaicos. Os bancos que trabalham com esse financiamento são:

Banco do Brasil

Este banco deu início ao consórcio para comprar e instalar placas solares em suas residências. Não há cobrança de juros, porém existe taxa administrativa que acresce em 15% durante o consórcio. Para essa opção de 72 meses, exemplificando, as taxas totalizam 0,21% mensalmente.

Há a possibilidade de gerar um lance para o recebimento do crédito após o pagamento de 30 % a 40 % do valor financiado. Há, ainda, a possibilidade de ser sorteado antes disso. Há o atendimento de demandas de crédito em até R$500mil, porém grande parte desses pedidos está entre o valor de R$30mil a R$50mil. 

Essa operação pode ter a simulação e contrato através do app do Banco do Brasil e tem acesso a correntista e também àqueles que não têm conta corrente no banco.

BNDES

O BNDES fez a aprovação no mês de junho de uma alteração no Programa Fundo Clima para que se pudesse permitir o financiamento a pessoas físicas para instalar a energia solar. Contudo, só 45 dias após lançar o crédito, estes recursos do programa tiveram esgotamento. De acordo com o BNDES, este programa apresenta verba federal, com limitação a lei, e tal demanda acabou excedendo expectativas.

Agora, pedidos novos encontram-se suspensos de forma temporária, e o banco permanece estudando solicitações ao governo de maiores recursos para o atendimento de mais demandas, de acordo com informações da assessoria do banco.

BV

As pessoas físicas do Banco Votorantim podem requisitar financiamentos para energia solar. As taxas com juros têm cobrança que varia de 1,48 % a 1,78 % por mês, e os períodos variam de um ano a cinco. Há carência de dois meses para que o cliente possa realizar o 1º pagamento. Esse crédito é concedido entre R$ 5mil a R$ 500mil. Porém, grande parte é específica para o atendimento da demanda da clientela que compra equipamentos entre R$ 15mil a R$ 25mil. 

Bradesco

Este banco atua com financiamentos para sistemas de energia solar em residências há doze meses, para pessoa física e jurídica. Porém, só correntistas podem realizar o pedido. Os juros, neste caso, são em torno de 1,8 % e 1,86 % por mês, de acordo com o período que pode ficar, no máximo, a cinco anos. 

Para o contrato deste financiamento, os clientes precisam levar até a agência um orçamento que conta com a descrição dos equipamentos e toda a mão de obra que se faz necessária para o período de instalação, bem como documentos de identificação e comprovantes de renda recentes. O banco disponibiliza carência de até 59 dias para efetuamento de 1º pagamento.

Banco do Nordeste

O Banco do Nordeste entra, também na segmentação da energia solar. Essas taxas de juros e condições de carência são semelhantes aquelas que se oferecem por outros bancos como este: a taxa de juros tem variação de 1,14% por ano, acrescido de IPCA até 3,27% ao ano, mais IPCA. 

O prazo de carência compreende a 180 dias para que ocorra o pagamento do 1º parcelamento. O período também compreende a 8 anos.

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